Viver Bem
28 de agosto de 2019
Tabagismo e seus malefícios para a saúde
Tabagismo e seus malefícios para a saúde

Você sabia que o tabaco e seus derivados são responsáveis por cerca de 50 tipos de doenças? Dentre elas as cardiovasculares (infarto e angina), câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Essas são as principais causas de mortes no Brasil por meio de doenças. A Organização Mundial da Saúde estima que 1,2 bilhão de pessoas no mundo sejam fumantes.

No homem o tabagismo causa impotência sexual e nas mulheres complicações na gravidez. Além disso, provoca aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias, osteoporose, trombose vascular entre outros. O hábito ainda enfraquece o cabelo, resseca a pele, reduz o paladar e olfato. Além de promover o envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação.

Os malefícios do fumo são ainda maiores nas mulheres, pois a fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorreia (sangramento irregular).

O tabaco é prejudicial também para o fumante passivo, além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. A convivência com um fumante aumenta o risco de doenças cardíacas coronarianas em 25% a 30%.

O tabagismo passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.

Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.