Viver Bem
05 de abril de 2023
Inclusão, a peça principal desta causa!
Inclusão, a peça principal desta causa!

O TEA – Transtorno do Espectro Autista refere-se a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Além disso, a condição também indica uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo realizadas de forma repetitiva.

No Brasil, atualmente, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas vivem com o Transtorno do Espectro Autista. Em geral, o diagnóstico é realizado na primeira infância, até os cinco anos de idade.

Com o avanço da medicina e, também, de outras áreas adjacentes, como a fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional, o diagnóstico se tornou mais preciso, dando vazão ao número de casos de TEA. No entanto, existe ainda uma subnotificação, justamente pela falta de conhecimento e, até mesmo, o preconceito de alguns pais perante a condição.

Assim, é essencial que os responsáveis fiquem atentos a alguns sinais e busquem auxílio profissional em caso de dúvida:

> Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos.

> Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.

> Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação.

O autismo, apesar de não ter cura, tem tratamento, diminuindo o avanço do transtorno e, como consequência, melhorando a qualidade de vida do indivíduo. Por isso, o diagnóstico precoce se faz necessário, assim como o acompanhamento multidisciplinar.